quinta-feira, dezembro 23, 2010

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO

sexta-feira, novembro 19, 2010

MOVIMENTO QUER FAZER DO SOBREIRO A ÁRVORE NACIONAL

O Canadá tem o plátano, a Inglaterra o carvalho e Portugal poderá vir a ter o sobreiro.

“Ao contrário do que se possa pensar, esta árvore está presente em todo o território nacional, não apenas no Alentejo. E não nos podemos esquecer da sua importância vital aos níveis social, cultural e económico”, justificou ao PÚBLICO Miguel Rodrigues, da Árvores de Portugal que, com a Transumância e Natu¬reza (ATN), é responsável por esta iniciativa.
O território nacional do sobreiro (Quercus suber) estende-se por 737 mil hectares, segundo o Inventário Florestal Nacional de 2006. Ou seja, 32 por cento da área que a espécie ocupa no Mediterrâneo ocidental.
Além da importante biodiversidade associada aos montados, o sobreiro ajuda a travar a desertificação do solo e a gerar receitas da exploração da cortiça. Segundo os responsáveis pela iniciativa, o país produz cerca de 200 mil toneladas de cortiça por ano, mais de 50 por cento do total mundial. “A perda desta liderança representaria um descalabro económico, social e ambiental sem paralelo para o nosso país”, alertam.
Ainda que o sobreiro esteja protegido por lei, desde Maio de 2001, Miguel Rodrigues considera que “a legislação por si só não tem conseguido travar o declínio do sobreiro. Há sempre excepções que se abrem na lei, ao sabor das decisões que vão sendo tomadas”.
Há vários anos que Domingos Patacho, da Quercus, tem denunciado o abate ilegal de sobreiros. E hoje, contou, “continuam a existir denúncias, especialmente na zona envolvente da Grande Lisboa”.
Ricardo Nabais, da ATN, também é da opinião que, perante grandes projectos, “a protecção legal não é suficiente. É preciso acarinhar a árvore enquanto símbolo de Portugal”. “Queremos atingir a maioria da população portuguesa”, disse.
Além dos abates de árvores para dar lugar a projectos imobiliários, a ameaça aos sobreirais tem outras origens. “O que está a matar o sobreiro é o efeito de muitos anos de má gestão dos montados, como o excesso de pisoteio pelo gado, excesso de matéria orgânica e uma gradagem do solo demasiado profunda”, explicou Miguel Rodrigues. Os vedantes sintéticos, em substituição das rolhas de cortiça, “podem ser a machadada final”.
Ainda assim, o país tem grandes manchas de montado e árvores monumentais. Segundo os dados da Autoridade Floresta Nacional relativos a 2008, existem 41 sobreiros classificados como árvores de interesse público. Miguel Rodrigues estima que aquele que será o sobreiro mais antigo e o maior situa-se em Pai Anes, Castelo de Vide. Terá cerca de 500 anos. “Isto é uma coisa fabulosa para um sobreiro, dado que costuma viver 200 anos”. No entanto, esta árvore “deverá estar já fase terminal da sua vida e perdeu, há cerca de dois anos, uma das pernadas principais, da grossura de um sobreiro adulto”.
Miguel Rodrigues adiantou que está em fase de classificação o sobreiro da Corte Grande, em Monchique. Este é, “provavelmente, o maior do Algarve e um dos maiores do país”.

As duas associações vão convidar uma lista de entidades para formar um núcleo inicial da iniciativa, entre as quais universidades, associações de defesa do ambiente e associações florestais. Depois vão preparar um documento técnico que justifique a classificação e, por fim, lançar uma petição para levar à Assembleia da República.

Mas o trabalho não acaba por aqui. “Depois de classificar, queremos ver o que tem de ser feito para travar a perda do montado e recuperá-lo”, explicou o responsável, salientando a importância de uma estratégia para a reflorestação, em vez das plantações “pontuais para aproveitar subsídios europeus”.

Público online, 19/11/2010

sábado, novembro 13, 2010

sábado, outubro 09, 2010

PÉROLAS DOS NOSSOS POLÍTICOS

«Não são sacrifícios incomportáveis. O povo tem de sofrer as crises como o Governo as sofre»
Almeida Santos, Presidente do PS

O Senhor Presidente do PS não deve saber que há mais de 500 mil desempregados, milhares de reformas de miséria, milhares de trabalhadores a receber o salário mínimo, etc. Alguma vez um membro do Governo passou por essas dificuldades?

«
Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer»
Ricardo Gonçalves, deputado do PS eleito por Braga a propósito da redução das ajudas de custo para 67 euros por dia.

Coitadinho! Tanta fome que ele passar! Acho que este senhor deputado para não morrer à fome deve abandonar o parlamento e levar com eles os outros 229 deputados que também devem estar a morrer à fome. Demita-se e não goze com o povo!


terça-feira, outubro 05, 2010

quinta-feira, setembro 23, 2010

CASTELO BRANCO 1830-1930 - UM SÉCULO DE VIDA DA CIDADE

O segundo volume do estudo "Castelo Branco 1830-1930 - Um século na Vida da Cidade" foi apresentado, na passada quinta-feira. A obra editada pela Câmara Municipal de Castelo Branco, resulta de um trabalho de investigação desenvolvido pelo albicastrense Manuel Morais Martins e constitui mais um valioso contributo para a história da cidade de Castelo Branco.

quinta-feira, setembro 16, 2010

CHOCALHOS 2010

ALPEDRINHA
17 a 19 de Setembro

segunda-feira, agosto 30, 2010

ADUFE nº 17


Acabou de sair mais um número da ADUFE, Revista Cultural de Idanha-a-Nova. Continua a qualidade de sempre, a vontade de ler tudo de uma só vez e o desejo de que o próximo número não demore a sair.

domingo, agosto 22, 2010

22 DE AGOSTO DE 1810 - COMBATE DO LADOEIRO

No dia 22 de Agosto de 1810, um esquadrão inglês do 13º Regimento de Dragões Ligeiros e um esquadrão português do Regimento de Cavalaria nº 4, sob o comando do Capitão William White, em missão de patrulha próximo do Ladoeiro, encontraram uma patrulha francesa a efectuar reconhecimento à zona, composta por sessenta cavaleiros. De imediato as tropas luso-britânicas se preparam para o combate, mas os franceses retiram, são perseguidos a galope durante cerca de seis milhas, até que os franceses passam uma linha de água (cujo nome é desconhecido, pois ajudaria a localizar com exactidão o local do combate), e mais à frente, colocam-se em formação para o combate. As tropas luso-britânicas passam também essa linha de água, formam com frente de três e carregam violentamente sobre o inimigo, conseguindo em pouco tempo derrotá-lo e aprisionar dois tenentes, três sargentos, seis cabos, um clarim e cinquenta soldados. Diz o Brigadeiro Fane [1] em comunicação ao Tenente-General Hill acerca do combate do Ladoeiro Julgo-me feliz em poder dizer, que isto se fez sem perder um só homem da nossa parte. Seis do inimigo ficaram feridos. Vários cavalos ficaram feridos com golpes de sabre e todos os cavalos franceses foram capturados.

Neste combate destacaram-se pela sua valentia, reconhecida até pelos prisioneiros franceses, para além do Capitão White, o Major Charles Albert Vigoureux, do 38º Regimento de Infantaria inglês, que se encontrava na zona para obtenção de informações que ao avistar os franceses solicitou ao Capitão White um cavalo para participar na carga, uma vez que realizava a sua missão apeado, tendo sido ele quem aceitou a rendição do comandante francês. Destacou-se, também, pela sua coragem o Tenente Turner do 13º Regimento de Dragões Ligeiros. Quanto ao comandante do esquadrão português, o Alferes Pedro Raymundo de Oliveira fizera o seu dever extremamente bem, e mostrara muito valor. Pela distinta conduta neste combate, o Alferes Oliveira foi promovido, por distinção, ao posto de Tenente, por ordem do Marechal Beresford.

Ao serem avistados os franceses o Capitão White tinha solicitado, por estafeta, ajuda ao seu regimento estacionado nos Escalos de Cima, mas quando esse reforços comandados pelo Capitão Macalester, chegaram já o combate tinha terminado há muito tempo e retirando-se nessa mesma tarde, para o bivaque nos Escalos de Cima.

Quanto aos prisioneiros franceses, estes foram tratados com grande humanidade e mais tarde transferidos para Castelo Branco e entregues ao Tenente-General Hill. Mas a confusão que se seguiu após o combate permitiu que o capitão francês, que também fora aprisionado, e alguns soldados fugissem, acabando no entanto por ser mortos. Segundo William Harre [2], os fugitivos acabaram por ser mortos pela população, concretizando desta forma aquilo que Wellesly tinha escrito numa carta ao irmão, dois dias antes por trás de cada muro de pedra, os franceses encontrarão um inimigo.

O combate do Ladoeiro aparece em muitas fontes portuguesas e inglesas, erradamente designado como Ladoeira, Ladoira ou Ladoera. Curiosamente, aparece mais vezes errada a designação em fontes portuguesas do que inglesas, mas isso não impede que a localização seja feita correctamente, como próximo do Ladoeiro, freguesia do concelho de Idanha-a-Nova.

Os principais comandantes deste combate continuaram durante a Guerra Peninsular a manter uma conduta distinta e, inclusivamente, a sofrer ferimentos em combate, nomeadamente o Capitão White em Salamanca em 1812, e o Tenente Oliveira em Viella, em 1814. Ambos regimentos luso-britânicos mantiveram, igualmente em combate um comportamento exemplar, tendo o 13º Regimento de Dragões Ligeiros participado, entre outros confrontos na Batalha de Waterloo e tendo o Regimento de Cavalaria nº 4, distinguindo-se em muitos outros combates e batalhas, nomeadamente no Buçaco e em Viella, conquistando arduamente a sua divisa Perguntai ao Inimigo Quem Somos, que também ajudou a ser ganha nos campos da Idanha.

Notas

[1] O Brigadeiro Fane, era o comandante da cavalaria da 2ª divisão, à qual pertencia o 13º Regimento de Dragões Ligeiros e o Regimento de Cavalaria nº 4.

[2] William Warre, Major, Ajudante de Campo de Beresford, teve conhecimento do combate através dos relatórios, pois na altura encontrava-se na Lageosa, onde escreveu a carta datada de 29 de Agosto de 1810, onde este combate é mencionado.

terça-feira, agosto 03, 2010

3 DE AGOSTO DE 1810 - COMBATE DE ATALAIA

No dia 3 de Agosto de 1810, uma força constituída por cento e dois homens do Regimento de Cavalaria nº 1, sob o comando do Coronel Cristóvão da Costa de Athayde Teive derrotou na Atalaia com uma valente carga, uma força francesa composta por sessenta homens, deixando mortos e feridos mais de trinta soldados, pondo em fuga o resto, aprisionando depois catorze. Do lado português morreu um soldado, um cavalo e três cavalos feridos. Acerca deste combate pode-se ler na Ordem do Dia do Exército Português: A carga que deu o referido Sr. Coronel contra o inimigo decidiu instantaneamente a acção, e a conquista das tropas que estavam debaixo das suas ordens, mostrou, assim como se tem mostrado em todos os assuntos que tem tido as tropas portuguesas com o inimigo, que ao valor natural e nacional destas só faltava disciplina para lhe assegurar a vitória. O Sr. Marechal (William Beresford, Comandante do Exército Português) roga ao Coronel Cristovão da Costa Athayde Teiva, aos oficiais e soldados que entraram na acção que recebam a sua aprovação e agradecimentos.
Sobre o local onde este combate se deu, a sua localização é desconhecida, nomeadamente perto de qual das Atalaias (do Campo ou Póvoa) ocorreu, uma vez que a documentação somente se refere a ele como Combate da Atalaia e até erradamente por vezes o localiza na Cova da Beira, advindo em minha opinião que este erro se deve à antiga denominação da actual Atalaia do Campo, então designada por Atalaia da Beira. Assim, este Combate terá ocorrido próximo da Atalaia do Campo, no concelho do Fundão, atendendo também que a força portuguesa se movimentava segundo a documentação entre a Lardosa e o Fundão.

domingo, agosto 01, 2010

1 DE AGOSTO DE 1810 - COMBATE DE ALCAFOZES

No dia 1 de Agosto de 1810, uma força de vinte e um homens do Regimento de Cavalaria nº 1, enfrentou uma força francesa que se encontrava em patrulha próximo da aldeia de Alcafozes. Deste combate resultaram do lado português um soldado e um cavalo mortos e o extravio de dois soldados e dois cavalos.
Este combate está romanceado na obra Os Amantes da Lua Negra, da autoria de António Rolo, editado em 2002, pela editora Palimage.

sábado, julho 24, 2010

24 DE JULHO DE 1810 - COMBATE DE SALVATERRA DO EXTREMO

No mesmo dia em que as forças luso-britânicas do General Craufurd são obrigadas a retirar para oeste do rio Côa, na Beira Baixa e nas imediações de Salvaterra do Extremo, os franceses entram em Portugal e são derrotados por uma força constituída por 208 homens dos Regimentos de Cavalaria 5 e 11. Neste combate do lado português morreram cinco soldados e 2 cavalos. Registe-se ainda que na sequência do combate extraviaram-se 4 cavalos. Quanto às baixas do lado francês não há registos.

200 ANOS DO INÍCIO DA 3ª INVASÃO FRANCESA

Ponte sobre o rio Côa nas imediações de Almeida
Em 24 de Julho de 1810, as tropas francesas sob o comando do Marechal Massena, O Filho Querido da Vitória, secundado pelos famosos generais Junot e Ney, entravam de novo em Portugal pela fronteira da Beira Alta e forçam a retirada das tropas luso-britânicas do General Craufurd na Batalha do Côa. Esta nova invasão do território português tinha por objectivo atingir Lisboa e desta forma impedir o acesso inglês a um porto na Europa continental. No território português encontrava-se já um grande contingente de tropas inglesas, comandadas por Arthur Wellesley (posteriormente Duque de Wellington), assim como o Exército Português estava já enquadrado por oficiais ingleses e debaixo do comando de William Beresford.
A região da Beira Baixa que durante a primeira invasão francesa somente assistira à passagem, pilhagens e devastação causada pelas tropas francesas, durante a terceira invasão foi alvo de intensos combates entre as tropas luso-britâncias e francesas, uma vez que aqui se posicionou a 2ª Divisão Britânica, vinda do Alentejo, nomeadamente a infantaria permaneceu na zona das Sarzedas e a cavalaria entre o rio Pônsul e a fronteira espanhola.
Comemorando e avivando a memória dos combates que se travaram na Beira Baixa, quase desconhecidos da população local e até de muitos historiadores militares, pois praticamente da terceira invasão só se fala da queda da Praça de Almeida, da Batalha do Buçaco e das Linhas de Torres, ireri aqui colocar mensagens relativas a esses combates, lembrando no entanto que as fontes disponíveis são escassas, assim como não disponho de tempo para uma investigação pormenorizada.

quarta-feira, junho 23, 2010

FECHO DE ESCOLAS

A 14 de Junho é publicada a Resolução do Conselho de Ministros que determina que “os estabelecimentos públicos do 1.º ciclo do ensino básico devem funcionar com, pelo menos, 21 alunos, devendo desenvolver-se até ao final do ano lectivo de 2010-2011 o processo de encerramento de estabelecimentos que não satisfaçam este requisito”. Fá-lo a pretexto de, contribuir para o combate ao insucesso e abandono escolares.
Mas será que os senhores da 5 de Outubro sabem que esta medida vai aumentar a desertificação do interior?
Será melhor poupar uns tostões e acabar de vez com as aldeias que ainda têm alguma população jovem?
Aqui fica o quadro das escolas condenadas a fechar no distrito de Castelo Branco por essa medida absurda e aniquiladora do interior.

domingo, junho 06, 2010

FESTA DA CEREJA 2010

Alcongosta
10 a 13 de Junho

sábado, maio 15, 2010

PIADA ESTÚPIDA E IMBECIL PARA CRIANÇAS

Uma professora pergunta aos alunos: "Meninos! Que é que dão os carneiros?". Os meninos respondem que os carneiros dão lã. "Muito bem! E a galinha?", continua a professora. "A galinha dá-nos ovos." É então que a professora pergunta: "E a vaca?". A resposta: "A vaca dá-nos trabalhos de casa." A anedota vem num livro da editora Civilização "365 Piadas Novas", indicado para crianças a partir dos sete anos, escreve hoje o Diário de Notícias.
É assim que se começa com um livro infantil a «ensinar» a faltar ao respeito aos professores, por isso não se admirem da indisciplina que hoje vai nas escolas. Perante esta imbecilidade só espero que este livro seja um fracasso comercial e que os seus autores nunca mais voltem a publicar este tipo de piadas (se é que têm alguma?) de mau gosto.

sexta-feira, abril 30, 2010

CÂMARA DO FUNDÃO HOMENAGEIA CUNHA LEAL

No âmbito das Comemorações do Centenário da República, a Câmara Municipal do Fundão vai levar a cabo, no próximo sábado, dia 1 de Maio, pelas 14h30 m, na Freguesia de Alcaide, uma homenagem a Cunha Leal, um dos esquecidos vultos da História do Portugal republicano.
Nascido em Pedrógão de São Pedro, Penamacor, em 1888, Cunha Leal foi ao longo da sua vida pública, militar, deputado, presidentes do conselho de ministros de um dos Governos da Primeira República Portuguesa, Ministro das Finanças e reitor da Universidade de Coimbra. Exilado por várias vezes, foi dos mais notáveis opositores do Estado Novo e da política de António de Oliveira Salazar e um dos primeiros proponentes de uma solução política de autodeterminação para o antigo Império Colonial Português. Faleceu em Lisboa, a 26 de Abril de 1970 e está enterrado no Alcaide, terra da serra da Gardunha que considerava ser a sua “pátria Chica”. O programa, com o apoio da Junta de Freguesia e da Liga dos Amigos do Alcaide, inicia-se com os ‘Sons da República, pela Banda Filarmónica de Peroviseu. No salão da Junta apresentar-se-á o filme “Cunha Leal-Um Rebelde com causa”, realizado por Alexandre Leonardo. Segue-se o colóquio “Cunha Leal: vida e obra”, com a participação de Albano Mendes de Matos, Fernando Paulouro, Carlos Vale, Manuel João Vieira e do grande especialista académico do político Luís Farinha que abordaram diversas facetas, moderados por Pedro Salvado.
O evento é presidido por Manuel Frexes, Presidente da Câmara do Fundão, por António Pedro Pita, Delegado Regional da Cultura do centro e pela Governadora Civil de Castelo Branco, Alzira Serrasqueiro. Na antiga casa do estadista, entretanto já recuperada pela autarquia, Paulo Fernandes, Vice-Presidente da Câmara do Fundão, apresentará o projecto “O Muro da Palavra”, futuro espaço dedicado à oratória de Cunha Leal e o percurso pedestre, entre o Alcaide e o Pedrógão, “Os berços da vida de Cunha Leal”. Depois da inauguração de uma exposição bio-bibliográfica, segue-se a deposição de uma coroa de flores na sua sepultura e a leitura “Horizontes e pedras da ‘Pátria Chica”com textos sobre a Alcaide e a Gardunha de sua autoria.
Os organizadores pretendem contribuir para a afirmação da memória política, cívica e cultural de uma das individualidades mais fascinantes e originais da historia da República, em processo de esquecimento regional e nacional, o combatente pela Democracia e pela Liberdade, o anti-salazarista, Francisco Cunha Leal.

Texo retirado do sítio da Câmara Municipal do Fundão

sexta-feira, abril 16, 2010

100 ANOS DO MUSEU FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR

17/04/1910 - 17/04/2010
100 anos de vida ao serviço da cultura em Castelo Branco e na Beira Baixa.

sexta-feira, abril 02, 2010

sexta-feira, março 19, 2010

ADUFE nº 16

Acabou de sair mais um número da ADUFE, Revista Cultural de Idanha-a-Nova. Continua a qualidade de sempre, a vontade de ler tudo de uma só vez e o desejo de que o próximo número não demore a sair.

sábado, fevereiro 20, 2010

SALVEM A PONTE DO CORGE

A REFER decidiu substituir a centenária ponte metálica com pilares de pedra sobre o Corge, no concelho da Covilhã, por uma estrutura em betão, dentro do programa de modernização da Linha da Beira Baixa, esquecendo que esta ponte faz parte da paisagem e do património da região. Perante esta situação, ao parece já irreversível, temos de questionar a REFER sobre o seguinte:
- Será que a REFER não podia recuperar esta ponte e modernizá-la?
- Não é possível construir, caso seja mesmo necessário, outra ponte mais a norte?
Esta ponte ferroviária que se insere no conjunto de pontes metálicas do troço Covilhã-Guarda da Linha da Beira Baixa, datadas dos finais do século XIX, nunca deveria ir abaixo, por isso apelo à sua manutenção e preservação.

*Foto retirada do blogue Carpinteira.

sábado, fevereiro 06, 2010

FINALMENTE UM GRANDE GRÁFICO SOBRE A SERRA DA ESTRELA

O jornal EXPRESSO na sua página online disponibiliza um excelente gráfico sobre a Serra da Estrela. Oxalá um dia a entidade responsável pelo turismo da Serra da Estrela faça um parecido ou melhor, pois aquilo que existe é paupérrimo. O endereço é o seguinte do gráfico é o seguinte:

sexta-feira, janeiro 22, 2010

EPÍGRAFE JUDAICA REGRESSA A BELMONTE

Form cinco anos de avanços e recuos, de pedidos e recusas, de vontade e desapontamento. Quando, em 2005, a Câmara de Belmonte reclamou a propriedade de uma das mais importantes peças da história judaica da vila, todos estavam longe de imaginar que fosse tão difícil recuperá-la. Estamos a falar de uma epígrafe votiva, datada de 1297, que no início do século XX foi levada para o Museu de Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco. Depois de muita pressão, num processo que teve também o contributo do Jornal do Fundão (com uma reportagem em Novembro de 2008), o Ministério da Cultura decidiu finalmente ceder e deliberar que a pedra regresse à sua origem, a Belmonte.

O comunicado da tutela chegou há poucos dias, assinado pelo secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, onde se informa que “serão estabelecidos contactos com o Museu de Francisco Tavares Proença Júnior no sentido de a referida peça ser depositada no Museu Judaico de Belmonte”. O contrato de cedência é de cinco anos, renovado automaticamente, o que significa que a epígrafe nunca mais sairá do seu local de origem. No mesmo documento, o Ministério da Cultura sublinha que a peça regressará a Belmonte apenas no início de 2011, porque no segundo semestre deste ano fará parte da exposição comemorativa do centenário do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior.

Como é natural, esta decisão deixou satisfeito o presidente da Câmara de Belmonte, que, no entanto, não deixa de criticar a forma como o processo foi conduzido. “Isto prova que as coisas só se resolvem quando fazemos algum barulho e quando a comunicação social se envolve. Tudo devia ser ao contrário. Todo o espólio de um concelho devia ser devolvido de forma automática assim que esse concelho tivesse condições para o tratar e valorizar”, defende Amândio Melo, acrescentando que em relação à Torre de Centum Cellas a situação também não tem sido bem gerida: “Nós pedimos uma relação do inventário de todas as peças retiradas das escavações arqueológicas feitas no local, mas nunca a enviaram. Recentemente recebemos algumas peças para um exposição no castelo, mas não sabemos se há mais e quais são.”

É exactamente para evitar estas situações que a autarquia belmontense decidiu criar o Centro de Estudos da Casa da Torre em Caria. “A obra está quase concluída. Será um espaço com capacidade para estudar e classificar o espólio arqueológico não só de Belmonte, como também de outros concelhos que necessitem. Já não será necessário levar as peças para outros sítios”, sublinha Amândio Melo.

In Jornal do Fundão, 21/01/2010

sábado, janeiro 16, 2010

EXPOSIÇÃO SOBRE A REAL FÁBRICA DE PANOS

Está patente no Arquivo Municipal da Covilhã até ao dia 29, uma exposição documental sobre a Real Fábrica de Panos. A Real Fábrica de Panos da Covilhã, situava-se no actual Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior (UBI), construío no século XVIII. Expandiu-se para o Fundão em 1770 e também para a cidade de Portalegre, tendo posteriormente passado a designar-se Sociedade das Reais Fábricas da Covilhã, Fundão e Portalegre. No Arquivo Municipal da Covilhã encontram-se depositados vários documentos pertencentes às fábricas da Covilhã e Portalegre, havendo contudo documentação comum às diversas unidades industriais. A exposição revela a correspondência recebida e expedida, a contabilidade, a lista de devedores, o controle de produtividade, os custos de produção, o aprovisionamento, a redução de panos para fardamento, entre muitos outros documentos.

domingo, janeiro 10, 2010